A missão é potencializar a curiosidade, provocar.

Nossas crianças e jovens não aprendem mais da mesma forma. Hoje, tudo é dinâmico, touch screen, simultâneo, real time. Enquanto escola, não podemos ignorar os fatos: temos uma nova geração de alunos. Precisamos de uma nova forma de fazer educação.

​Aqui no Colégio Sidarta constantemente nos perguntamos: O que devemos ensinar? Como podemos aprender? Frente a essas questões, nos desafiamos nessa feira a alterar nossa maneira de compartilhar o conhecimento,​ não apenas dividindo nossas descobertas, mas refletindo como podemos ​multiplicá-las.

O​ desafio vai além de enxergar nossos estudantes como os questionadores que, ​por natureza, já são: precisamos apoiar e criar espaços que legitimem tudo isso e que propiciem o exercício de experiências. Queremos ​potencializar a curiosidade infantil e validar isso dentro do ambiente escolar.

Não existe ciência que não é compartilhada

Incluir a metodologia cientifica no ambiente escolar de modo formal é essencial. Mas qual é a melhor maneira de fazer isso? No Sidarta, estamos ​ampliando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula tradicional. Mais importante, estamos ​oferecendo as condições para que os alunos entendam o processo do pensamento científico: observem o meio, reflitam sobre as situações problema, levantem hipóteses, questionem – atitudes que são constantemente estimuladas por nós, para que não se percam ao longo dos anos. Assim, fomentamos a metodologia científica como ferramenta de pesquisa e descoberta, nas mais diversas áreas do conhecimento, sempre usada para o bem comum.

Reconhecemos o poder transformador que tem uma boa ideia quando colocada em prática e incentivamos cada vez mais essa atitude.

Os estudantes que se dedicam ao método científico, geralmente no início da graduação, possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa - daí o caráter de "iniciação”, que representa o seu primeiro contato com a metodologia. Para realizar esse contato e proporcionar essa experiência, convidamos para fazer parte da nossa equipe a orientadora de metodologia científica Marisa Garcia, nos auxiliando a estabelecer um formato de Feira do Conhecimento que siga os padrões internacionais de atividades do segmento.

Marisa é colaboradora da Milset Brasil e da FEBRACE, além de ser conselheira regional da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia de São Paulo.

O início de um caminho sem volta

Com muita consciência do amadurecimento necessário para a continuidade deste evento, a Feira do Conhecimento 2015 inaugura uma nova fase da nossa trajetória enquanto escola de aplicação.

A partir de agora, ela se realizará​ anualmente.​ Queremos que a metodologia de iniciação científica esteja presente no dia-a-dia dos alunos, não apenas de dois em dois anos. Ela vem para potencializar o trabalho que fazemos diariamente ​e ajudar a formar​ jovens transformadores capazes de olhar seu entorno, sair de sua​ zona de conforto, reflexivos e capazes de agir para mudar a sociedade, pensando​ no bem comum e tornando-se agentes ​de mudanças relevantes para o mundo.

Com seus olhos grandes e atentos, a coruja é uma ave frequentemente utilizada para representar a reflexão, o conhecimento racional, lógico ou intuitivo. Na mitologia grega, é símbolo de Atena, e na romana, de Minerva, ambas deusas da sabedoria.

Todos recebemos, a todo o momento, uma infinidade de informações. Quando conseguimos aplicar o que aprendemos em outro contexto, transformamos essa informação em conhecimento. Finalmente, quando usamos esse conhecimento adquirido para transformar o mundo ao nosso redor pensando no bem comum, ele se torna sabedoria.

Queremos ser o espaço de compartilhamento dos saberes de nossas crianças e jovens. Esperamos que todos dividam experiências e saiam da Feira do Conhecimento muito ​mais sábios do que chegaram.