Questionar, descobrir, testar, ousar, aplicar e transformar compõe as principais experiências realizadas no Galpão, um espaço que promove a realização de projetos exploratórios e investigativos. Pensado para difundir o conhecimento, os trabalhos desenvolvidos são norteados pelos três princípios do Instituto Sidarta: Teorias não substituem experiências de vida; É preciso estimular o serviço à sociedade; Sabedoria é reconhecer a unidade que existe na diversidade.

Os percursos realizados para a construção de novos conhecimentos por meio da pesquisa jovem são acompanhados pelo Comitê de Revisão Científica (CRC), que é composto por profissionais para acompanhar e analisar os projetos desenvolvidos pelos estudantes. Este processo, aqui descrito, culmina na apresentação dos projetos ao público na Feira do Conhecimento.

ESCOLHA DO TEMA E PLANO DE PESQUISA

Estimulados a olhar seu entorno e provocados para a escolha de um tema de pesquisa, a primeira etapa do processo de elaboração do trabalho consiste na apresentação das ideias e expectativas dos alunos, que são avaliadas por sua relevância e possibilidades de impacto na sociedade, e traduzidas em um “Plano de Pesquisa”.

São levantados os conhecimentos prévios determinantes para o início do projeto, que poderão compor o acervo de informações para responder à problemática e hipótese inicial, e os estudantes iniciam a etapa de revisão bibliográfica.

QUALIFICAÇÃO

Nessa etapa, são apresentados os trabalhos em andamento e o Comitê de Revisão Científica analisa:

Relevância social do projeto e real viabilidade/interação com comunidades;

Originalidade e rigor Científico na execução;

Processo de registro, que inclui: diário de bordo, textos e ou artigos de referências/formulários/relatórios;

Evidências de colaboração, compromisso, dedicação, respeito e coerência nas ações;

Ao final da qualificação, o CRC expõe situações metodológicas para a melhoria do processo, quer seja na execução do projeto ou nas relações comunitárias, e o grupo recebe uma ficha avaliativa, que é protocolada e passa a compor o acervo do projeto.

DEFESA

Após um novo período de investigações e aprimoramento, os alunos preparam-se para os ajustes finais do projeto conforme as orientações recebidas.

Apresentação dos grupos de estudantes por dez minutos, momento em que poderão utilizar os argumentos que validam os resultados obtidos;

Na etapa de defesa, os alunos devem argumentar e validar os resultados obtidos. São avaliados os seguintes critérios:

Considerações finais e aplicação do projeto - impactos e relevância;

Aprendizagem dos alunos no tema explorado;

A utilização do Método Científico, conforme a etapas propostas e aplicadas, considerando se as mesmas apresentaram potencial para responder ao problema inicialmente proposto;

A aprovação na defesa qualifica o projeto para a montagem e apresentação ao público na Feira do Conhecimento.

Jovens que participaram das estações de explorações e oficinas também são submetidos ao CRC com documentação específica, que inclui as prototipagens realizadas e técnicas de apresentação e interação com o público.

PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DO CONHECIMENTO.

Este é o momento de culminância do processo, onde acontece a socialização e interação dos alunos com as comunidades interna e externa.

O Comitê de Revisão Científica promove as condições para o processo avaliativo da Feira do Conhecimento, realizado por profissionais de diversas áreas, que visitam os projetos conforme suas especificidades e avaliam, dentro de sua expertise, os materiais apresentados.

Desta maneira, entende-se que todos os projetos estão em constante revisão e aprimoramento, sendo a Feira uma etapa fundamental de análise processual, porém não a última em um processo científico que segue em busca de novas perguntas a cada resposta encontrada.